O primeiro contato das mamães com a Odontopediatra e interessante que seja quando ainda gestantes ou antes da erupção dos primeiros dentes, pois nesse primeiro contato receberão diversas orientações sobre quando erupcionam os primeiros dentes sinais e sintomas desse período, higiene oral,dieta, aplicação de flúor, qual tipo de chupeta e mamadeira utilizar, qual o melhor mordedor entre outras duvidas. E bom que nesse primeiro contato a mãe já crie um vinculo de confiança, pois sera a pessoa que ira cuidar da saúde bucal do seu filho.
Sem dúvida essa é uma das maiores dúvidas dos pais em que momento devera ser a primeira consulta do meu filho.
A visita ao dentista é uma experiência pela qual a criança vai passar algumas vezes durante sua infância e esta deve ser vivida sem traumas, de maneira positiva. Afinal, a experiência com a odontopediatra trará reflexos para a vida adulta do seu filho.
Muitos pais adiam a visitam pois acham que será algo traumático para criança, mas o ideal ė que ela seja levada tão logo nasçam os primeiros dentinhos que varia de uma criança para outra mas geralmente gira em torno de 6 a 9 meses. Daí em diante, ela vai se familiarizando com o ambiente e com o profissional, e a cada consulta estará mais à vontade aproximação com o dentista muitas vezes precisa ser gradual e ponderada no desenvolvimento individual de cada paciente e suas peculiaridades.
Muitas crianças maiores chegam ao consultório com impressões erradas sobre o que vai acontecer no seu atendimento. Estas impressões podem se relacionar a relatos negativos que já ouviram de seus pais, familiares ou conhecidos, associando a visita ao dentista a dor. A expectativa da criança acaba girando em torno desta insegurança geralmente passada pelos pais.
Os pais têm um papel fundamental na adaptação da criança ao atendimento odontológico, uma vez que na odontopediatria a relação ( paciente-dentista) assume o formato de triângulo, pois na maioria das vezes, é mediada pela mãe. Principalmente no atendimento de crianças ainda incapazes de falar e que mantêm estreita dependência e ligação materna.
Não se deve esperar, por exemplo, que crianças entre 9 meses e 3 anos de idade dispensem o colo da mãe para se submeter a um exame. Deve-se respeitar a necessidade que a criança tem de estar próxima dos pais, pois assim ela percebe que está sendo respeitada.
Para crianças um pouco maiores, demonstrar o que será feito de forma lúdica, deixando que toquem o instrumental que será utilizado, ajuda a construir uma relação de confiança entre elas e seu dentista. A maneira de explicar à criança em idade pré-escolar deve ser lúdica e lúcida. Não se deve subestimar a capacidade de os pequenos compreenderem o que deve ser feito para conservar os seus dentinhos até porque a cada dia eles estão mais espertos.
Saber se a criança teve experiências anteriores com atendimento odontológico ou médico, características de seu temperamento, são de grande importância para determinar a abordagem mais adequada para cada paciente.
Desta forma, a atenção ao desenvolvimento psicológico da criança amplia seu potencial cooperativo. Conhecendo os parâmetros de desenvolvimento físico, intelectual, emocional algumas atitudes e temperamento, possibilita ao profissional desenvolver múltiplas técnicas de orientação do comportamento para atender às necessidades de cada criança, tornando a experiência mais agradável para cada faixa etária.
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